Por que devemos nos interessar em desenvolver o nível de Inteligência Emocional (IE) na nossa empresa? É apenas uma questão humanitária ou causa impacto significativo na eficácia geral da organização?
Nossas emoções e as dos outros estão sempre presentes e nos influenciando. Porém, sua influência pode ser tão sutil e subconsciente que nem percebemos. Até certo ponto, um pouco de “toxidade emocional” é inevitável e mesmo benéfica. Mas se (apesar de evitável) ela for excessiva, prolongada demais e sem objetivo, causa diversos custos ocultos para a empresa, prejudicando sua competitividade. Os principais custos ocultos:
1- Rotatividade Excessiva
2- Absenteísmo
3- Menor Produtividade e Qualidade
4- Custos Médicos excessivos
5- Comportamentos Vingativos
6- Assédio Moral
7- Efeito Espanta-Talentos
O problema é que estes custos são muito gradativos, sutis e diluídos entre diversos outros fatores. Além disso, talvez a empresa tenha estas situações há tanto tempo que elas são consideradas normais. E se a empresa está tendo lucros apesar dessa conjuntura, as pessoas podem não ver necessidade de corrigi-la. Para muitos, falar de Inteligência Emocional e investir em seu desenvolvimento parece ser algo despropositado, sem relação com a vida profissional. Por fim, talvez não haja ainda muitos exemplos de empresas brasileiras altamente eficazes devido (entre outros fatores) aos seus elevados níveis de IE para servirem de modelos ou então as empresas em geral não compreendem que este é um dos ingredientes que fazem estas organizações serem plenamente eficazes e competitivas.
Podemos comparar com o proprietário de um carro com motor um pouco desregulado, mas que ainda está andando satisfatoriamente. O motorista não quer investir o tempo e recursos necessários para a manutenção, mas despercebe que na soma total está gastando muito mais com o desperdício de combustível e óleo, além da sua demora estar danificando o motor e tornando seu conserto cada vez mais caro.
Enquanto estamos concorrendo com “carros” igualmente desregulados, ainda é possível sobreviver e até prosperar. Mas quando começamos a concorrer com organizações altamente eficazes devido (entre outros fatores) ao seu nível de Inteligência Emocional, se não elevarmos nosso nível pessoal e organizacional, será cada vez mais difícil prosperar e até mesmo simplesmente sobreviver. Como ensina o professor Marins: “cada vez mais enfrentamos mais concorrentes com preços parecidos e qualidade semelhante” O diferenciador é a Inteligência Emocional.
Buscar a plenitude em qualquer aspecto (incluindo na Inteligência Emocional) pode requerer inicialmente esforços extras, mas no fim das contas fazer algo ótimo NÃO é mais difícil do que fazer algo bom e no longo prazo demanda menos sofrimentos e custos do que fazer algo medíocre. Praticar os princípios da Inteligência Emocional e da Programação Neurolingüística pode simplificar a nossa vida e nos tornar mais eficazes: obter o máximo de resultados aplicando apenas o tempo, esforços e recursos estritamente necessários, ao mesmo tempo em que preserva a capacidade de produzir e os bons relacionamentos. Como isso é possível?
Empreendendo um esforço pleno, constante e bem orientado. Estabelecendo metas alcançáveis, porém desafiantes e aprendendo novas estratégias para atingi-las. Refinando nossos sistemas de crenças e valores. Aprimorando nossos paradigmas por ampliar nossos conceitos sobre nós mesmos, as pessoas e a vida.
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