quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Planejamento Estratégico

Esse ano evidencia reservar desafios especiais para o país, para as empresas e para os profissionais. Porém, como em todos os períodos de crise, também podem surgir boas oportunidades para quem souber avaliar corretamente o Mercado e souber aproveitá-las.

O que faz uma empresa ser bem sucedida em períodos difíceis? Não existe resposta única nem fórmula padrão para o sucesso. Mas existem princípios que podem ser aplicados de forma específica a cada situação. Um ótimo ponto de partida é ter uma estratégia consistente para enfrentar as circunstâncias adversas e aproveitar as oportunidades. O Planejamento Estratégico é uma base para formular táticas para atingirmos nossas metas, pois possibilita um diálogo estruturado entre os gestores para especificar apuradamente nossa situação atual e decidir os melhores rumos a tomar diante das alternativas. E cada um de nós também pode fazer um Planejamento Estratégico para sua vida profissional e pessoal.

A elaboração de um Planejamento Estratégico parte do paradigma de que o futuro não está assegurado nem está predeterminado de forma fatalista. O futuro é construído gradualmente a cada momento e (embora não possamos controlar e sequer compreender todas as variáveis e determinar o amanhã) podemos influir ativamente nesta construção. O Planejamento Estratégico é composto de três etapas: (1) Avaliação Estratégica, (2) Definição de Metas e Prioridades e (3) Programação das Ações.

A Avaliação Estratégica consiste na enumeração dos principais Dificultadores Externos (ameaças) e Facilitadores Externos (oportunidades) encontrados no ambiente exterior micro e macro-econômico em que estamos inseridos e também na enumeração dos principais Dificultadores Internos (pontos fracos) e Facilitadores Internos (pontos fortes) no ambiente interno da organização que podem afetar nosso progresso hoje e no futuro.

A Definição de Metas e Prioridades estabelece objetivos de curto e longo prazo e identifica o que é essencial, o que é importante e o que é incidental nas nossas atividades em vista dessas metas, especificando aquilo que precisa ser feito com precedência diante das ameaças, oportunidades, pontos fracos e pontos fortes da empresa. Tudo em harmonia com os valores e a missão. É aqui que definimos os rumos gerais que devemos tomar.

A Programação das Ações responde a perguntas fundamentais para o sucesso do Planejamento Estratégico:
1- Quem (os responsáveis);
2- Com Quem (equipe de apoio);
3- O Que (ações específicas);
4- Como (metodologias);
5- Onde (lugar);
6- Quando (tempo de início);
7- Quanto (tempo [prazos], dinheiro e outros recursos);
8- Por Quê (as bases teóricas que justificam as ações e a relação com os objetivos, valores e missão).

Obviamente, o Planejamento Estratégico por si só não garante o sucesso. Mas se for adequadamente elaborado, aplicado e monitorado, de preferência começando logo no início do ano, pode fazer grande diferença porque proporciona um direcionamento para os tomadores de decisões e para todos os envolvidos, algo especialmente necessário em épocas turbulentas.

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